Parresía e democracia : a problematização do dizer-a-verdade como experiência política em Michel Foucault.
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil FAF - DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA Programa de Pós-Graduação em Filosofia UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/39221 |
Resumo: | Parresía, noção grega que pode ser traduzida por “fala-franca”, “dizer-a-verdade”, “dizer-tudo”, constitui o fio condutor dos últimos cursos ministrados por Michel Foucault no Collège de France. Esta dissertação tem um recorte preciso: a problematização que Foucault realiza da experiência política à luz da relação entre parresía e democracia. Assim, o esforço dessa pesquisa foi o de construir um possível percurso para a compreensão do modo como se articula na experiência política as três dimensões da experiência privilegiadas por Foucault, quais sejam, verdade, governo e subjetividade. Para tanto, busquei na primeira parte do trabalho estabelecer um ponto de ancoragem a partir dos deslocamentos e reformulações conceituais operadas no curso “Do governo dos vivos”, pois creio que iluminam o modo como Foucault compreenderá a parresía política. Feito isso, passei a exposição dos principais pontos da análise de Foucault para a caracterização da parresía democrática desde o momento mítico-fundador até o momento de crise no qual ficará evidente a natureza paradoxal entre parresía e democracia. Por fim, dediquei especial atenção à noção de experiência que a meu ver ilumina algumas questões da análise de Foucault. |