Uma configuração comunicativa do corpo: condutas e vertigens no filme H.O de Ivan Cardoso
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/FAFI-7THPEX |
Resumo: | A pergunta - como se configura a dimensão comunicativa do corpo num contexto em que a relação com o corpo do outro, e com o nosso próprio, está atravessada em grande parte pelas imagens? - nasceu com a constatação de que hoje as imagens se valem excessivamente dos corpos, ao mesmo tempo em que as estratégias espetaculares convidam-nos a esquecer que todo o corpo está engajado na experiência comunicativa. Na análise empírica, selecionamos imagens do filme H.O (Ivan Cardoso, 1979) que visivelmente se concentram nos corpos dos participadores dos Parangolés de Hélio Oiticica.Operacionalizamos a análise a partir de dois pontos básicos: a) a conduta filmada como performance o seu papel na organização da imagem; b) avaliação de elementos do filme que contribuem para protagonizar as presenças corporais. Para tal, levantamos características de produções culturais e cinematográficas das décadas de 1960 e 1970, além da noção de participação desenvolvida por Hélio Oiticica (1937-1980), especialmente através dos seus Parangolés.Nas imagens avaliadas, foi possível perceber que, quando os gestos se organizam poeticamente, fica em segundo plano a possibilidade de leitura pragmática da conduta. À medida que as imagens de H.O se concentram na performance corporal dos participadores dos Parangolés, tornam-se vertiginosas e se afastam das estratégias espetaculares. Ou seja, as condutas e os corpos tornam-se (re) inventados e deslocados. |