Teologia e política na América portuguesa: estudo da História do Predestinado Peregrino e seu irmão Precito, do Padre Alexandre de Gusmão (1629-1724)
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-9EAHPQ |
Resumo: | Com a presente tese, propomos reler parte da produção letrada do padre Alexandre de Gusmão (1629-1724), a História do Predestinado Peregrino e seu irmão Precito, publicada originalmente em 1682. Nesta narrativa alegórica, construída à luz da retórica aristotélico-tomista, discorre-se sobre os caminhos opositivos de Predestinado e Precito, respectivamente o súdito-fiel e o infiel. No contexto do Império Português, era necessário que os agentes da coroa, notadamente os jesuítas, se valessem do expediente didático-moralizador, a fim de conservarem o ordenamento teológico-político estabelecido, o qual se sustentava em uma razão católica de Estado. Sendo assim, nos caminhos do Predestinado divisa-se os caminhos do bem, da ordem e da harmonia da 'sociedade do corpo místico'. Ao contrário, nos descaminhos de Precito estão configurados os passos dos 'maus vassalos', enfim, dos súditos-infiéis da monarquia lusitana. |