Educação e autonomia: uma construção no cotidiano dos trabalhadores
Ano de defesa: | 1987 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/FAEC-87MNKQ |
Resumo: | este estudo constitui uma análise que "desentoca" a prática educativa de um grupo de trabalhadores da região Industrial de Belo Horizonte/Contagem.Representa um momento da caleidoscópica imagem do cotidiano dos trabalhadores, onde criam seu espaço educativo especifíco. A análise mostra que, em um movimento que se autoconstitui, aqueles sujeitos se autogovernam, ao expressarem os cuidados que têm com sua educação. Demonstra, a partir dos próprios protagonistas, os caminhos, as formas de organização e as relações pedagógicas que são construídas no processo educativo ali desenvolvido.Revela, na sua dinâmica interna e na prática educativa mais geral, que aqueles sujeitos buscam nessa experiência resgatar o passado pela redescoberta do tempo, afirmando sua diferença e compreendendo suas vivências cotidianas fragmentadas. O dia-a-dia da sala-de-aula daqueles trabalhadores, pelo cruzamento das experiências vividas e narradas, expressa a possibilidade da reelaboração da sua identidade.A partir da emergência desses sujeitos, a prática educativa ali desenvolvida explicita formas de relação que permitem pensar aquele espaço educativo como o lugar da constituição permanente da memória daqueles agentes . Enfim, as práticas ali desenvolvidas revelam as formas expressivas de autonomia como imprescindíveis à gestação da pedagogia dos trabalhadores. Vale dizer, ainda, que tal espaço educativo constitui um lugar privilegiado, em que a racionalização da vida se tem curvado frente à "experiência humana", enquanto a educação do humano emerge, ajuntando os fragmentos da identidade daqueles sujeitos trabalhadores. |