Entre Borges e Benjamin : o elogio da tradução na "Medeia" de Eurípides
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-7TWG2Z |
Resumo: | O trabalho consiste na análise da 'Medeia' de Eurípides a partir dos conceitos de tradução e de literatura comparada. Tomando como ponto de partida a concepção de Jorge Luis Borges acerca da tradução, para a qual traduzir é uma forma de ampliar o conhecimento do objeto, e a concepção sobre a relação entre original e tradução em Walter Benjamin, a qual afirma que o original demanda traduções, procuramos demonstrar a hipótese de que é possível ampliar o conhecimento sobre a 'Medeia', utilizando traduções. O percurso, guiado pela noção de tradução, toma a 'Medeia' escolhida por Eurípides como uma versão do mito destinada a ser cena, destinação levada a cabo pelo prólogo, na medida em que ele é tomado como informação cênica. Na análise, o primado do original representado, na peça, pela protagonista desaparece na medida em que no expediente analítico não foi encontrado senão versões de 'Medeia'. O resultado da investigação consiste, assim, em um elogio da tradução. Não há original. Tudo é tradução |