Avaliação dos efeitos do Tribulus terrestris em mulheres na pós-menopausa com distúrbio do desejo sexual hipoativo
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/BUBD-A5EM7W |
Resumo: | Introdução: a disfunção sexual feminina é categorizada em quatro grupos: a) disfunção do desejo sexual; b) disfunção da excitação sexual; c) disfunções do orgasmo; d) e disfunções da dor sexual. Neste estudo será enfatizado o distúrbio do desejo sexual hipoativo (HSDD), definido quando o desejo ou fantasia sobre a atividade sexual está cronicamente ou de forma recorrente diminuída ou ausente. Objetivo: avaliar os efeitos do Tribulus terrestris em mulheres com disfunção do desejo sexual hipoativo na pós-menopausa, avaliando a sua eficácia no tratamento do distúrbio do desejo sexual hipoativo (HSDD) e sua influência nos níveis séricos da testosterona. Método: foi realizado ensaio clínico, prospectivo, randomizado, duplo-cego, placebo-controlado, com 36 pacientes na pósmenopausa e portadoras de HSDD, no ambulatório de sexologia ginecológica do Hospital da Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG). Resultados: o uso do Tribulus terrestris em comparação ao placebo com base no questionário Índex da função sexual feminina (FSFI) mostrou melhora significativa no domínio lubrificação. Quando comparado o uso do Tribulus terrestris com o placebo a partir do questionário Quociente sexual feminino (QS-F), observaram-se significativa melhora nos domínios HSDD, excitação/lubrificação, dor e anorgasmia nas mulheres que usaram T. terrestris, com p<0,05. Já em relação à testosterona, o T. terrestris alterou significativamente os níveis séricos de testosterona livre e biodisponível. Conclusão: o Tribulus terrestris é um fitoterápico eficiente e pode ser utilizado no tratamento do HSDD em mulheres na pós-menopausa, melhorando os sintomas associados ao HSDD e também aumentando os níveis de testosterona livre e biodisponível. |