Cinema e ciências: construindo possibilidades para promover a enculturação científica dos estudantes
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil Programa de Pós-Graduação em Educação e Docência UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/30886 |
Resumo: | Este trabalho aponta a possibilidade de explorar a ferramenta cultural do cinema utilizando sequências didáticas de ensino que promovam uma abordagem investigativa por parte dos estudantes. O conceito de enculturação científica nos permitiu refletir sobre a natureza do currículo necessário à educação cientifica das juventudes que estão chegando ao Ensino Médio. Defendemos que a abordagem investigativa é uma metodologia capaz de estimular os estudantes para além da discussão dos aspectos conceituais da física, mas também procedimentais e atitudinais. Refletimos sobre como o desenvolvimento da capacidade argumentativa dos estudantes é também parte do processo de sua enculturação científica. Para realizar este trabalho, trazemos alguns pressupostos teóricos relacionados ao uso do cinema como estratégia didática numa perspectiva mais ampla e a discussão mais específica acerca do uso do cinema no âmbito do ensino das ciências da natureza, de forma a estimular a discussão acerca da própria Natureza da Ciência. Construímos três sequências de ensino que permitem momentos de construção de argumentos por meio da realização de pesquisas e discussões em grupos. Posteriormente, os estudantes comunicavam suas conclusões, tanto oralmente quanto por textos escritos, aos demais colegas e ao professor. Apresentamos as sequências didáticas, discutindo sua aplicação e as dificuldades encontradas pelos estudantes durante sua realização. Descrevemos nossa intenção com cada atividade proposta, seus objetivos, como aplicamos as sequências, quais os aspectos mais relevantes deste processo e apontaremos algumas avaliações que acreditamos ter sido capazes de realizar. Em seguida, traremos os resultados que emergiram de nossas análises dos dados a partir da possibilidade de enculturação científica das juventudes com uso do cinema. Apresentamos nossa percepção acerca das potencialidades e limitações das atividades propostas e intervenções realizadas. Argumentamos sobre como os filmes contribuíram para o desenvolvimento do conteúdo e para o engajamento dos estudantes. Utilizamos tanto trechos da apresentação oral dos trabalhos realizados pelos estudantes como excertos escritos e imagéticos, de forma a mostrar que nossos objetivos de pesquisa foram realizados. Por fim, apresentamos uma análise que se estabeleceu tardiamente durante o nosso trabalho e que se articula em torno da investigação das interações entre professor e estudantes. Trazemos novas perspectivas e inferências, partindo das intenções de comunicação entre os agentes envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. |