Wild horses: gender performativity and non-belonging in "The house on Mango Street" and "Fun home: a family tragicomic"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Mylena Weber Gravina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
FALE - FACULDADE DE LETRAS
Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/71807
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo analisar comparativamente a performance de gênero e o senso de não-pertencimento de Esperanza e Alison, protagonistas, respectivamente, de The House on Mango Street, de Sandra Cisneros, e Fun Home: A Family Tragicomic, de Alison Bechdel. Alego que Esperanza e Alison experienciam o mesmo sentimento de não-pertencimento, que é fortemente influenciado por suas performances de gênero que desviam das normas compulsórias de suas comunidades, ainda que elas tenham diferentes vivências e desafiem os papéis de gênero cada qual de sua maneira. Enquanto Esperanza, como Mexicana-Americana, tenta conciliar sua herança cultural com a pessoa que quer se tornar, Alison desafia os ideais de seu pai para viver de maneira verdadeira consigo mesma. Para alcançar o objetivo estabelecido, conto não somente com teorias de não-pertencimento e performatividade de gênero, mas também com o conceito de subjetividade. Antes de comparar Esperanza e Alison, também faço uma análise individual de cada personagem para entendê-las como sujeitos e indivíduos únicos. Este estudo mostra que as duas personagens escolhem agir, de formas diferentes, em dissonância da matriz heterossexual, especialmente no que concerne suas performances de gênero, que as fazem ser percebidas como incomuns por aqueles que as cercam. Além disso, elas compartilham um sentimento conflitante de (não-)pertencimento, mas somente Alison é capaz de encontrar, ao final de sua narrativa, uma comunidade a qual sente que pertence.