Narrativas do parir : os sentidos das escritas de si e dos vídeos de partos instagramáveis
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil FAF - DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/65135 |
Resumo: | Esta pesquisa tem como objeto de investigação os vídeos e relatos de parto no Instagram. Busca-se desvendar de quais maneiras eles traduzem os anseios, as expectativas, as subjetividades maternas, e também criam um ideal para parir. Para compreender como as performances capturadas pelas câmeras e entrelaçadas às palavras, estabelecem valores e padrões por meio do ato de se registrar e recontar como foi que se deu à luz. Para revelar quais elementos da história amarrados numa escrita de si e do corpo, exibidos em imagens, expressam os sentidos produzidos por quem pariu, por meio de oito elementos: 1) O porquê relatar/registrar; 2) Expectativa; 3) Construção do ritual na busca pela experiência; 4) Corpo e espiritualidade; 5) Conexão familiar; 6) Perda do pudor; 7) Conquista e superação; 8) Gratidão. A tese se ancora na hipótese de que nos vídeos gravados, os corpos gestantes e puerperais performam a busca por um tipo de nascer, seguindo preceitos dos movimentos que defendem a humanização. Todavia, se nos vídeos captados por profissionais - recorte selecionado para este trabalho, ainda que protagonistas, essas mulheres não detém o poder da narrativa; é pelo relato escrito, baseado na perspectiva das narrativas de si e da escrita do corpo, que elas se elaboram, enfrentam seus processos de subjetivação, se contam e se constroem como mães capazes de encarar medos, a indústria do parto, as dores, até conseguirem ter o bebê no colo, seja da forma como idealizaram, ou não. |