A produtividade da capacidade de imaginação em Kant: as relações entre a Crítica da faculdade de juízo estética e a Analítica transcendental
Ano de defesa: | 2006 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ARBZ-6XXJRP |
Resumo: | O objetivo do presente trabalho é determinar com exatidão o que é a produtividade da capacidade de imaginação - mostrando qual é a sua função nos juízos determinantes e nos juízos estéticos e investigando se ela pode ser caracterizada do mesmo modo em ambos. Para tanto, explicitar-se-á o que é a "harmonia das faculdades" a fim de apontar quais são as diferenças na relação entre capacidade de imaginação e entendimento na realização de juízos determinantes por um lado, e de juízos reflexivos por outro - enfatizando o que seja a liberdade e a submissão da capacidade de imaginação diante das regras do entendimento. Isso implica esclarecer satisfatoriamente a função de exibição (Darstellung) do objeto do conceito na intuição, expondo as distinções e relações entre seus modos simbólico e esquemático, indicando em que medida ela é um processo realizado pela capacidade de imaginação, pela capacidade de juízo e pelo entendimento. Por fim, mostraremos que as idéias estéticas, enquanto representações da capacidade de imaginação, podem contribuir para o conhecimento empírico através de seu excesso intuitivo que sugere novas regras de apreciação da experiência - indicando como a capacidade de imaginação produtiva se torna criativa. |