Análise espectroscópica dos processos de acreção/ejeção de material circunstelar em estrelas Ae/Be de Herbig
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil ICX - DEPARTAMENTO DE FÍSICA Programa de Pós-Graduação em Física UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/38461 |
Resumo: | Estrelas Ae/Be de Herbig (HAeBe) são estrelas jovens de massa intermediária, análogas às estrelas jovens T Tauri de baixa massa. Ambos os grupos podem apresentar sinais de acreção e ejeção de massa e excesso de infravermelho, relacionados à presença de discos circunstelares. Modelos de acreção magnetosférica são geralmente usados para descrever estrelas T Tauri com acreção, conhecidas por possuírem campos magnéticos fortes o suficiente para interromper seu disco circunstelar e formar funis de acreção. Porém, poucas estrelas HAeBes tiveram campos magnéticos detectados, assim é possível que esses sistemas acretem o material circunstelar através de um mecanismo diferente. Nosso objetivo é analisar a morfologia e a variabilidade das linhas de emissão formadas no ambiente circunstelar das estrelas HAeBes e usá-las como ferramentas para estudarmos a física dos processos de acreção/ejeção nesses sistemas. Obtivemos espectros com espectrógrafo UVES/ESO de alta resolução (R∼ 47000) de uma amostra de 15 objetos estelares, incluindo estrelas HAeBe e T Tauri, que são membros do aglomerado jovem (∼ 3 Manos) NGC 2264. Selecionamos as estrelas em nossa amostra com indicações de material circunstelar suficiente para ocorrer os processos de acreção e ejeção e fizemos uma análise detalhada de duas estrelas HAeBes - Mon-000631 (HAe) e Mon-000392 (HBe). Determinamos seus parâmetros estelares a partir de espectros sintéticos, analisamos e classificamos as linhas circunstelares como Hα, Hβ e HeI λ5875,7, de acordo com suas morfologias. Modelamos o perfil de linha médio da linha Hα, usando o modelo MHD utilizado pelo nosso grupo e encontramos assinaturas de ejeções e acreção magnetosférica nos sistemas estudados. |