Avaliação de biomarcadores inflamatórios em artérias pulmonares de transplantados cardíacos chagásicos e não chagásicos.
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil MED - DEPARTAMENTO DE CIRURGIA Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Cirurgia e à Oftalmologia UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/78147 |
Resumo: | O transplante cardíaco (TxC) é opção terapêutica considerada em pacientes com insuficiência cardíaca (IC) avançada e refratária ao tratamento otimizado. O paciente com IC avançada frequentemente desenvolve hipertensão arterial pulmonar (HAP). A HAP é definida como uma condição em que a pressão média da artéria pulmonar é superior a 20 mmHg. Em relação à HAP, reconhece-se que a inflamação é um aspecto importante no seu desenvolvimento. Neste contexto, o objetivo desse trabalho foi avaliar a relação entre o processo inflamatório e o desenvolvimento de hipertensão arterial pulmonar em pacientes submetidos ao TxC. Os níveis das interleucinas IL-6, IL-1β e TNF-α foram obtidos por ELISA, associados das contagens de CD68 e de neutrófilos CD66b pela técnica de imunofluorescência, em fragmentos das artérias pulmonares de doadores e de pacientes portadores de cardiomiopatia chagásica ou não submetidos ao TxC. Os resultados mostraram que existe correlação positiva, estatisticamente significativa (p < 0,05), entre os níveis de pressão no átrio direito e a IL-6. Além disso, foram observadas correlações negativas, moderadas, estatisticamente significativas (p<0,05) entre as variáveis índice cardíaco e TNF-α, e entre os níveis de grandiente transpulmonar e TNF-α. O estudo revelou também a presença de diferença estatisticamente significativa (p < 0,05) entre os pacientes que foram a óbito em 30 dias e o maior número de células CD68 por micrômetro quadrado no vaso do paciente doador e receptor. Não existe diferença estatisticamente significativa (p ≥ 0,05) entre os pacientes receptores chagásicos e os receptores não-chagásicos no que diz respeito às variáveis clínicas, ecocardiográficas, manométricas e aos marcadores inflamatórios. Esses dados sugerem a presença de um perfil pró-inflamatório nos pacientes transplantados cardíaco independente dos níveis aferidos de pressão na artéria pulmonar. |