Eficiência e avaliação econômica do uso do Ivermectin, triclorfon e monossulfiram no tratamento da sarna sarcóptica de coelhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1987
Autor(a) principal: Sheila Regina Andrade Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8R8N7J
Resumo: A eficiência antiparasitária do ivermectin, triclofon e monossulfiram foi avaliada comparativamente em 28 coelhas mestiças com media de 18 meses de idade, naturalmente infectadas com Sarcoptes Scabiei var. Cuniculi. Através de exame clínico e parasitológico, realizados imediatamente antes do início do tratamento, as fêmeas foram divididas em sete grupos de quatro animais cada. O ivermectin¹ foi administrado por via subcutânea em aplicação única (grupo 1 = 200 mcg/kg de p.v. e grupo 2 = 40mcg/kg de p.v.) e aplicações repetidas (grupo 3 = 200 mcg/ kg de p.v. e grupo 4 = 400 mcg/kg de p.v.) a intervalos de sete dias. O grupo 5 foi tratado com triclorfon² (solução a 0,4%) e o grupo 6 com monossulfiram³ (suspensão 1:10); as drogas foram aplicadas topicamente, conforme as recomendações dos fabricantes. 0 grupo 7 serviu como controle não medicado. O diagnóstico clínico baseado na presença de lesões, realizado no 7°, 14°, 21° e 28° dia após o último tratamento, foi confirmado pela demonstração do ácaro em raspados de pele. A eficácia do monossulfiram e ivermectin em todas as dosagens estudadas, foi constatada pelo desaparecimento dos ácaros em raspados de pele, pela ausência de prurido e de alterações cutâneas. O triclorfon não foi capaz de debelar o parasitismo em nenhum dos animais tratados. Os medicamentos aplicados nas condições indicadas não causaram intolerância em nenhum dos animais tratados, mesmo em algumas fêmeas que se encontravam prenhes. Quando se comparou, para efeito de avaliação econômica o tratamento tradicional realizado pelo criador (produto a base d0 organofosforado em aerosol) com os tratamentos com monossulfiram e ivermectin e ainda com a alternativa de não tratar os animais afetados, verificou-se que o ivermectin na dose de 200 mcg/kg de p.v. foi o medicamento de menor custo de aplicação por animal tratado. Os tratamentos com organofosforado em aerosol, monossulfiram e ivermectin foram respectivamente, 5,l; 12,8 e l28,5 vezes mais econômicos do que a ausência de medicação. A comparação entre medicamentos caracterizou o ivermectin como o tratamento mais econômico