Vozes e escritas dissidentes
Ano de defesa: | 2022 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil FAE - FACULDADE DE EDUCAÇÃO Programa de Pós-Graduação em Educação - Conhecimento e Inclusão Social UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/46135 |
Resumo: | A voz, entendida simultaneamente como texto, poema, enunciação, fala, discurso, expressão, invenção e potência é o centro desta tese. Não as vozes hegemônicas, sancionadas pelos corpos que historicamente tiveram acesso ao poder, mas vozes dissidentes, desviantes, rebeldes, desobedientes das normas e dos modos do pensar, do falar e, consequentemente, do saber. Para mapear esse corpus dinâmico e suas potentes reverberações, pratica-se a escrita literária de viés autobiográfico e a escuta participativa. Por meio de uma aglomeração de vozes, articulada entre a narrativa em primeira pessoa, a conversa com artistas da Poesia Falada e leituras de diferentes naturezas, busca-se desembaraçar os fios de uma história polifônica, a fim de apresentar tanto os procedimentos criados pelo regime sexista e racista de distribuição da voz quanto as táticas de vocalização da subjetividade dissidente. Neste sentido, entendem-se os dois atos (vocalizar e escrever) como gestos de construção de epistemologias antipatriarcais, antirracistas, anticoloniais e anticapitalistas que criam, imaginam e realizam modos, ativos, inventivos e políticos, de viver. |