Da dessacralização à profanação da medicina: a trajetória do diálogo médico-paciente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1989
Autor(a) principal: Alzira Maria Carvalho Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/FAEC-87AQZP
Resumo: Trabalhar num hospital nos faz defrontar com situações o mais complexas possível: é o contato com uma cena agressiva.A cena do sofrimento, da dor, da angústia, da morte. Várias são as questões que emergem dessa situação, várias as dificuldades, vários os obstáculos, levando os atores dessa cena a depararem com momentos extremamente tensos, ansiogênicos, confusos e críticos. Foi a partir dessa experiência, desse dia-a-dia de trabalho, de contato direto e permanente com os médicos e com os pacientes que observei o manifestar de uma crise na relação médico-paciente, ora explicitda, ora velada. A constatacção dessa crise motivou-me, por um lado à investigar as questões que perpassam tal relação, gerando dificuldade, desencontros, descaminhos, obstáculos, enfim, na dinâmica dessa relação.Por outro lado, essa constatação passou a representar, a cada momento, um desafio para o trabalho que, como psicóloga, desenvolvo num unidade de enfermaria do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, pois tanto médico como paciente revela a impossibilidade de uma relação satisfatória.