Práticas missivistas íntimas no início do século XX
Ano de defesa: | 2007 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/VGRO-7BXHHF |
Resumo: | Há 100 anos os serviços dos correios eram vistos como um dos principais elementos do modelo de progresso vivenciado na Belle Époque brasileira. Corresponder-se através de missivas, nesse período, além de transformar-se cada vez mais em necessidade, em parte de vida prática, traduzia-se num ato de sintonia com as noções recorrentes então sobre o que era ser moderno e civilizado. Essa pesquisa focaliza as práticas missivistas detectadas num acervo de correspondências pessoais produzidas nas duas primeiras décadas do século XX. Em sua maioria, essas cartas foram escritas por amigos, conhecidos, parentes e membros de uma família que residia no Distrito de Monsenhor Horta (antiga Freguesia de São Caetano), cidade de Mariana, em Minas Gerais. Os diferentes suportes utilizados nesse acervo são pistas iniciais (e superficiais) para pensarmos as situações e as condições de produção desses artefatos e a crescente importância que a escrita epistolar passou a representar na construção e manutenção das relações sociais a partir dessa época. Importância perceptível na detecção das circulações, assuntos, formas de tratamentos, redes de sociabilidade, motivações, maneiras de compor os textos e rituais criados pelas práticas desses autores de cartas. |