Um rasgo na imagem : fagulhas para uma pequena história do cinema brasileiro à luz da presença de Grande Otelo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Fabio Rodrigues da Silva Filho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
FAF - DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/53801
Resumo: Este trabalho se situa no curso de um estudo sobre a construção da presença do ator e da atriz negros, fundando-se num processo híbrido, que envolve montagem de imagens como método e ensaio textual como forma. Atentando-se aos agenciamentos, aos exercícios de resistência e às contraestratégias de introdução ou subversão de significados por parte dos atores negros, pretende-se expor a sólida estrutura de produção da ausência desses artistas ao longo da história do cinema e, sobretudo, defender a hipótese de um rasgo na imagem – no tecido narrativo e no papel (personagem/função) precipitado pelo ator/atriz. No caso específico desta dissertação, por meio de uma constelação fílmica movida por Grande Otelo, assumido o ator como operador de leitura dos filmes, analisam-se Macunaíma (1969), de Joaquim Pedro de Andrade, e Exu-Piá, coração de Macunaíma (1983), de Paulo Veríssimo, duas transfigurações do livro modernista Macunaíma – O herói sem nenhum caráter (1928), de Mário de Andrade. Tomando uma obra como ferramenta de análise da outra, pretende-se demonstrar a emergência de um rasgo na imagem precipitado por Otelo, protagonista em ambos os filmes.