Arqueologia da loucura : narrativas alternativas, cultura material e história do Hospital Colônia de Barbacena
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil FAF - DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA E ARQUEOLOGIA Programa de Pós-Graduação em Antropologia UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/45725 |
Resumo: | Inaugurado no início do século XX, o Hospital Colônia de Barbacena (MG) foi laboratório e arquétipo no aprimoramento das políticas públicas voltadas para a saúde mental em Minas Gerais. Porém, muito mais que isso, a instituição apresentou-se como mantenedora da ordem social ao segregar e controlar um heterogêneo grupo de sujeitos indesejáveis. Para isto, fazia uso de uma gama material composta pelas edificações e objetos móveis institucionais, os quais são analisados nesta tese sob a perspectiva teórico-metodológica da Arqueologia da Arquitetura e da abordagem hermenêutica dos artefatos. Por outro lado, as/os pacientes fizeram uso dessas mesmas materialidades para criar movimentos de liberdade e subversão dentro da ordem hospitalar imposta. Esta tese parte da análise conjunta das materialidades que compunham o Colônia, de fontes documentais e relatos de ex-internas/os e ex-funcionárias/os, para compreender a consolidação e impacto da assistência psiquiátrica mineira durante o século XX, bem como os discursos que resultaram na criação social do sujeito louco. |