A teoria do falo no retorno a Freud

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Suzana Faleiro Barroso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AQJNAB
Resumo: Esse trabalho trata da gênese do conceito de falo enquanto significante, na primeira etapa da obra de Lacan, explicitando as razões da inserção desse conceito no campo teórico do retorno a Freud. A articulação, em termos de conjunção e disjunção, entre o falo e o órgão, o falo e o objeto parcial, o falo e a fantasia, balizou o percurso da pesquisa, visto que esses termos traduzem a diversidade das formulações sobre o falo e a errancia da psicanálise depois de Freud. Do ponto de vista epistemológico, privilegiamos o desvio naturalista da abordagem da função sexual, representado por Ernest Jones, confrontando-o com a concepção estrutural de Lacan. Do ponto de vista histórico, revisitamos o debate batizado de querela do falo, que expressou a repercussão do conceito freudiano de falo no movimento analítico, tendo como pivô o problema da posição fálica da mulher. A aplicação do conceito de falo às questões do sujeito masculino e feminino viabilizou uma abordagem clínica do conceito.