Evaluation of the effects of PhKv toxin, isolated from the Phoneutria nigriventer venom, on memory, in mice deficient for the vesicular acetylcholine transporter
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil MEDICINA - FACULDADE DE MEDICINA Programa de Pós-Graduação em Medicina Molecular UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/49685 |
Resumo: | A acetilcolina (ACh) é um neurotransmissor importante para a cognição. Dentre diversas funções, ela atua como reguladora de circuitos relacionados à atenção, flexibilidade cognitiva, memória e interação social. Níveis reduzidos de ACh nas fendas sinápticas colinérgicas resultam em vários problemas, incluindo distúrbios de memória e de sociabilidade. Os camundongos VAChT KDHET apresentam produção reduzida da proteína transportadora vesicular de ACh (VAChT), o que pode acarretar em baixa liberação de ACh e, consequentemente, disfunções de memória e de sociabilidade. Foi demonstrado que a toxina PhKv, isolada do veneno de Phoneutria nigriventer, inibe a acetilcolinesterase, enzima responsável pela hidrólise da ACh. Ao inibir a enzima, o neurotransmissor pode permanecer mais tempo na fenda sináptica, o que pode aliviar os problemas cognitivos acarretados pelos baixos níveis de ACh. Portanto, no presente trabalho, exploraramos os déficits cognitivos de camundongos VAChT KDHET em dois ensaios comportamentais - a tarefa de reconhecimento de novo objeto (NORT) e o teste social de três câmaras (3-CST) - e, em seguida, propomos investigar os efeitos da toxina PhKv na melhoria da memória nesse modelo animal. Primeiro, observamos que os camundongos VAChT KDHET apresentaram déficits de memória de reconhecimento de objetos e de preferência por novidades sociais, sem exibir problemas de sociabilidade. Dentro desse contexto, a fim de avaliar os efeitos da toxina PhKv na memória, injetamos PhKv (100 pmol/sítio, icv) ou galantamina (1 mg/kg, s.c.) em camundongos mutantes e comparamos os efeitos destas na NORT. Observamos que camundongos tratados com PhKv demonstraram desempenho semelhante na tarefa, em comparação com camundongos tratados com galantamina ou ambos veículos. Notamos também que o grupo controle/sham apresentou uma melhoria de memória, em comparação com camundongos não-tratados (naive). Então, sugerimos que o procedimento cirúrgico pode ter interferido em nossos resultados. No geral, nosso estudo propõe que a PhKv pode ter um efeito neuroprotetor, que precisa ser mais investigado, principalmente em uma rota de administração menos invasiva, a fim de elucidar os mecanismos de ação da toxina. |