Isolamento de Leptospira do sorogrupo Hebdomadis de tatus (Dasypus novemcinctus) capturados no estado de Minas Gerais

• Ano de defesa: 1976
• Autor(a) principal: José Antônio Paim Schenk
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais; UFMG
• Palavras-chave em Português: Medicina Veterinária; Veterinária; Leptospira Identificação; Tatu Doenças
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8R2MDA

Foi pesquisada a infecção por Leptospira em 136 tatus (Dasypus novemcinctus) capturados no Estado de Minas Gerais, através de provas bacteriológicas, de microaglutinação rápida (MAR) e imunofluorescência direta (IFD). De 46 suspensões de rins de tatus, cultivadas em meio de Fletcher, foi isolada uma amostra de Leptospira (2.1%), codificada como L 10, pertencente ao sorogrupo hebdomadis. Dos 136 soros de tatus, examinados pela MAR, 132 (97%) foram reagentes a um ou mais sorotipos de leptospira, com predominância para autumnalis (60,2%), brasiliensis (52,9%), amostra L 10 (44,8%), argentinensis (42,6%) e tarassovi (41,8%). Foram examinados 97 rins de tatus através da IFD para leptospira e 45 deles (46,4%) apresentaram reações positivas. Cortes do rim, onde foi isolada a amostra L 10, apresentaram fluorescência, quando corados por conjugado L. pomona. O exame histopatológico dos órgãos de hamsters infectados experimentalmente com a amostra L 10, revelou lesões de necrose e degeneração turva no fígado e nefrite interstical focal aguda e crônica. Foram testados pela MAR 50 soros de bovinos, 50 soros eqüinos e 50 soros suínos, apresentando 98% a 100% de reagentes para um ou mais sorotipos de leptospira, incluindo a amostra L 10.