Produção de Interferon do tipo I por células não-parenquimais hepáticas aumenta a necrose induzida por Paracetamol

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Alan Moreira de Araújo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
ICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS
Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/33886
Resumo: O fígado é um dos maiores órgãos sólidos no organismo, compreendendo aproximadamente 2% do peso corporal total em humanos e 5% em camundongos. Anatomicamente, situa-se quadrante superior direito da cavidade abdominal, logo abaixo do diafragma. É revestido pelo peritônio em quase toda a sua extensão, formando uma cápsula de tecido conjuntivo, também conhecida como cápsula de Glisson (Vollmar & Menger, 2009). O fígado é um órgão altamente vascularizado cujo aporte sanguíneo é feito principalmente pela veia porta, que traz o sangue venoso pouco oxigenado e rico em nutrientes provenientes do intestino, e pela artéria hepática (ramo do tronco celíaco), que supre o órgão com sangue rico em oxigênio. Aproximadamente 80% do sangue chega ao fígado pela veia porta, o que confere a esse órgão uma posição estratégica no corpo, visto que ele funciona como um filtro de tudo que é absorvido no intestino. A perfusão sanguínea no interior do órgão é feita dentro de vasos sanguíneos fenestrados do tipo sinusóide, sob baixa pressão e tensão de oxigênio. A dupla irrigação confere a ele alta capacidade metabólica e heterogeneidade funcional (Jenne & Kubes, 2013; Vollmar & Menger, 2009)