Gradientes hierárquicos na balada: etnografia, corpos e sociabilidades nas boates GLS de Belo Horizonte
Ano de defesa: | 2012 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/BUBD-AQKK55 |
Resumo: | O objetivo desse trabalho é compreender como ocorre a sociabilidade, por meio da centralidade do corpo, nas boates denominadas GLS da cidade de Belo Horizonte. Busquei visualizar quais são os códigos, símbolos, práticas e discursos presentes na construção das sociabilidades, bem como os contextos de sua emergência, de modo acompreender quais os significados de sua emergência nessas boates. Realizei um trabalho de campo envolvendo idas quase diárias as boates gays da capital mineira. Realizei também entrevistas com alguns frequentadores das casas noturnas que passei a freqüentar. A perspectiva etnográfica em questão aqui toma os pressupostos de Clifford Geertz. Isso significou utilizar a própria etnografia como objetivo de análise da pesquisa. Apresento, a partir de minha inserção em campo, uma discussão sobre a subjetividade erótica do pesquisador em contextos nos quais desejo e corpo são questões centrais da pesquisa. Destaco como a produção das sociabilidades nas boatesestá marcada por um gradiente hierárquico em que a experiência dos frequentadores nesses espaços se dá a partir de processos de regulação e produção de corpos que criam posições valorativas a partir de marcadores de diferença. |