Investigation of behavioral alterations of prenatal nicotine exposure in mice

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Ana Paula Carneiro Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
MEDICINA - FACULDADE DE MEDICINA
Programa de Pós-Graduação em Medicina Molecular
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/41951
https://orcid.org/0000-0002-9459-0835
Resumo: A exposição pré-natal ao tabaco (EPT) e terapias de reposição de nicotina (TRN) durante a gravidez foram clinicamente associadas a sintomas e transtornos psiquiátricos, como depressão, ansiedade e agressividade, e a uma maior incidência de crianças com Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH). Para estudar mais e compreender melhor o TDAH e suas alterações no desenvolvimento neurológico, os modelos animais fornecem uma ferramenta útil. Infelizmente, ainda não existe um modelo clinicamente perfeito, e cada um tem seus prós e contras. O modelo de exposição pré-natal à nicotina (EPN) é um deles. Devido às infinitas possibilidades de protocolo, existem resultados contraditórios entre as publicações. Neste trabalho testamos diferentes doses de nicotina e investigamos extensivamente as alterações comportamentais apresentadas por camundongos machos EPN. Aqui, mostramos que o tratamento com nicotina de 0.1 e 0.15 mg/mL não forneceu um modelo de TDAH confiável, pois tivemos resultados mistos ou negativos. No entanto, o tratamento com nicotina 0.2 mg/mL fornece um modelo com hiperlocomoção, ansiedade social e impulsividade. Também encontramos um pequeno efeito na memória de longo prazo, e nenhum sinal de comportamentos semelhantes aos de ansiedade ou depressivos. Em conclusão, este modelo apresenta validade de face, preditiva e de construto e pode ser uma ferramenta poderosa para melhor compreender os mecanismos subjacentes às manifestações clínicas do TDAH, especialmente considerando a relação entre exposição à nicotina durante a gravidez e maior risco de desenvolvimento de TDAH.