Análise da reversibilidade das modificações nas propriedades mecânicas musculares produzidas pelo alongamento muscular e fortalecimento em posição alongada: um estudo de follow-up

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Rachel Soares Bricio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/MSMR-729NKX
Resumo: Neste estudo foi investigada a manutenção das mudanças nas propriedades mecânicas musculares ocorridas em função do alongamento estático e do fortalecimento em posição alongada dos isquiotibiais, durante um período de destreinamento. Trinta e quatro indivíduos jovens que participaram, previamente, de programas de alongamento e fortalecimento dos isquiotibiais foram reavaliados quatro e oito semanas após o término das intervenções. Um dinamômetro isocinético foi usado para estender passivamente a articulação do joelho até o ângulo onde os indivíduos relatavam um desconforto pelo alongamento, e para medir o torque máximo de resistência dos isquiotibiais nesta angulação. Estas duas medidas, torque e ângulo, compuseram a variável tolerância ao alongamento. A energia absorvida passivamente pelos isquiotibiais foi calculada como sendo a área abaixo da curva torque-ângulo. Finalmente, o dinamômetro isocinético foi utilizado para medir o ângulo de torque máximo produzido pelos isquiotibiais. Os resultados mostraram que o destreinamento ocasionou uma perda significativa dos ganhos obtidos com o treinamento na tolerância dos indivíduos ao alongamento e na capacidade de absorção de energia pelos isquiotibiais, após oito semanas no grupo alongamento e após quatro semanas no grupo fortalecimento. Não houve perda significativa dos ganhos no ângulo de torque máximo, observados no grupo fortalecimento, mesmo após oito semanas. Estes resultados sugerem que o fortalecimento muscular em posição alongada é estímulo adequado para produzir ganhos duradouros no comprimento muscular. Oito semanas de destreinamento foi suficiente para que os ganhos de tolerância ao allongamento e energia absorvida pelos isquiotibiais obtidos através de programas de alongamento e fortalecimento muscular em posição alongada voltem aos seus valores pré-intervençào.