Shakespeare's "Procreation Sonnets" and Ovid's Narcissus
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil FALE - FACULDADE DE LETRAS Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/77447 |
Resumo: | O objetivo principal desta dissertação foi analisar os paralelos entre o mito de Narciso, no Livro III das Metamorfoses de Ovídio, na tradução de Arthur Golding de 1567, e os primeiros dezoito poemas dos Sonetos de Shakespeare, dos quais os primeiros dezessete são habitualmente conhecidos como "sonetos da procriação". Em meu comentário analítico acerca de cada soneto individual, busquei oferecer interpretações dos poemas e de seus versos e explicações quanto aos dispositivos retóricos, à versificação − nos casos em que é mais relevante para a interpretação −, às imagens, às emoções, ao estilo e ao tom e, evidentemente, às ressonâncias do mito nos sonetos. Inicio com a identificação do jovem interlocutor como criatura mais bela e com sua caracterização como narcisista no Soneto 1; procedo a uma análise das variadas formas pelas quais o eu-lírico expressa o problema narcísico de seu interlocutor nos sonetos de 2 a 14; então investigo a solução alternativa e imaginativa que ele encontra para o problema de seu amado nos sonetos de 15 a 17; e, por fim, trato essa solução, no Soneto 18, como uma metamorfose do jovem interlocutor − argumentando que esse último soneto deve também ser considerado parte dos sonetos da procriação. |