Functional Morphology and Working Memory: a sentence recall investigation with Brazilian Portuguese-English Bilinguals

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Bruna Rodrigues Fontoura
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
FALE - FACULDADE DE LETRAS
Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
L2
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/47270
https://orcid.org/ 0000-0002-1479-6148
Resumo: Este estudo trata da detecção e da correção de violação de morfologia funcional por aprendizes de segunda língua – maior proficiência e menor proficiência – e nativos do inglês. Investigamos se a proficiência influenciou a habilidade dos três grupos de produzir o morfema de 3a pessoa do singular do inglês (-s) em sentenças com concordância de longa distância (ex. The engineer with the tools always builds big houses) e de curta distância (ex. He always drinks orange juice) onde faltava o morfema. Duas de nossas condições alvo têm sentenças agramaticais de longa distância e duas têm sentenças agramaticais de curta distância que os participantes deveriam corrigir, e nossa condição controle tem sentenças gramaticais que precisavam ser reproduzidas. Além disso, analisamos se a capacidade de memória de trabalho desses grupos teve papel quando eles reproduziram frases gramaticais e julgaram sequências de imagens e letras. Para cumprir esses objetivos, realizamos uma tarefa de rememoração de sentenças (SRT) com uma tarefa de memória intermediária no formato de letras e imagens que os participantes tiveram que julgar, e a proficiência deles foi medida por meio do Vocabulary Levels Test (VLT). Coletamos dados de vinte participantes de maior proficiência, vinte e um participantes de menor proficiência e doze participantes nativos. Os dados da nossa tarefa sugerem que a proficiência foi um fator determinante para prever a habilidade dos aprendizes de L2 de corrigir sentenças agramaticais com concordância de longa e de curta distância, pois o grupo de maior proficiência superou o desempenho do grupo de menor proficiência em todas as condições alvo. No entanto, surpreendentemente, em uma de nossas condições de longa distância e em uma de nossas condições de curta distância, o grupo de nativos não apresentou desempenho significativamente diferente do grupo de menor proficiência em uma de nossas condições de longa distância e em uma de nossas condições de curta distância. Houve apenas uma diferença marginal entre o desempenho do grupo de maior proficiência e de menor proficiência na reprodução de sentenças gramaticais, mas detectamos uma diferença significativa entre o desempenho do grupo nativo e dos grupos bilíngues. Também encontramos diferenças significativas entre os grupos no julgamento de imagens e letras, pois os nativos foram estatisticamente melhores que os grupos bilíngues, e o grupo de maior proficiência foi significativamente diferente do grupo de menor proficiência. Discutimos nossos achados com a Hipótese do Gargalo (SLABAKOVA, 2013, 2014), o Desenvolvimento Lexical na L2 (JIANG, 2000), a Morfologia Relacional (RM) (JACKENDOFF & AUDRING, 2016), e o Modelo Fonológico/Executivo (Modelo P/E) (WEN; MOTA; MCNEILL, 2013).