A ética e a arquitetura templária grega: a organização do sentido de permanência transposto aos hábitos e costumes, a construção da ética e sua transposição à arquitetura templária grega

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: André Reis Penido
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/MMMD-ABUFVW
Resumo: O objeto dessa dissertação é a lenta formação e transformação das idéias que fundam a construção dos ambientes humanos, desde os mais remotos ancestrais, os hominídeos africanos, até a culminância dessa idéia nos princípios da Civilização Ocidental, ali entre os povos gregos. O princípio que subjaz a esse objeto é o de que somente os hábitos e costumes, tomados na amplitude da cultura e como os depositários da praxis humana, podem fundamentar ou emprestar um sentido mais amplo aos ambientes construídos e assim à prática arquitetônica. A matriz conceitual adotada é exposta pelo filósofo Henrique C. de Lima Vaz e, apesar de estenderem-se por toda a sua obra, está contida nos primeiros capítulos do livro Escritos de Filosofia II - Ética e Cultura. Daí foram retirados alguns elementos da Fenomenologia do Ethos e alguns conceitos da Ética, os quais colocados na perspectiva da idéia de regularidades da vida humana, desdobram-se na ordem dos hábitos e costumes como possessões estáveis, ou de estilos de vida e ação. Por seu turno, esses hábitos e costumes, à luz do logos grego, ou razão, constituirão o seu projeto de Ética e homologamente fundarão a sua Arquitetura Templária. Eis então a relação que se procurava estabelecer entre Ética e a Arquitetura.