Crítica da vida cotidiana
Ano de defesa: | 1986 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9R8FYF |
Resumo: | Este trabalho está dividido em três capítulos. No primeiro,analisamos os impasses de uma filosofia revolucionária que quer fundar a Praxis no discernimento econômico, reduzindo o Sujeito e, sua constituição ao papel que representa enquanto agente da produção. Demonstramos que o papel do Estado, enquanto marco funcional interno a sociedade, estrutura-se no interior mesmo da vida cotidiana. A captação do sujeito, nas redes de integração ao sistema que visam mascarar os conflitos e administrar as contradições, desta forma, não se reduz a um contato punctual com o terminal econômico. A alienação espalha-se viscosamente por todas as esferas vivenciais. No segundo capitulo tratamos de explorar o conceito de Consumatoreidade que tomamos do empréstimo a Baudrillard. Através deste conceito apontamos os possíveis rumos de uma nova base teórica para a compreensão da vida cotidiana na Modernidade. O existencialismo, na sua vertente Heideggeriana, tomou o cotidiano como tema de reflexão e não poderíamos deixar de examinar com que intenções o fez. Partindo pois da crítica ao existencialismo, propomos uma filosofia capaz de superar ao mesmo tempo a necessidade e a evasão. O marxismo reducionista apoiou-se sobre a necessidade e converteu a história numa natureza, uma vez que a fundava sobre a realidade econômica concebida com.o autônoma e suficiente. o existencialismo culmina sua inspiração negativa na negação da vida cotidiana, sentido inicial de uma pesquisa que visava aclarar a estrutura de ser do existente. Tendo problematizado a noção de consciência revolucionária de classe, e demonstrado a penetração das estruturas repressivas na subjetividade imanente e monádica, nosso trabalho levanta algumas questões de fundo sobre o problema de uma política do indivíduo. As angústias oriundas da vida cotidiana também expressam interiorizações das metas e dos conflitos sociais, e e possível compreen der a totalidade social falando de si mesmo. |