"La Ilíada" por César Brie: um canto de memória, luto e história
Ano de defesa: | 2009 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-7T2HHT |
Resumo: | Esta dissertação examina as relações entre o teatro e a literatura na peça La Ilíada (2000), do escritor, dramaturgo e diretor argentino César Brie (1954-). A análise tem como eixo principal os conceitos de performance, intertextualidade e tradução teatral. A partir da perspectiva da memória, desenvolvem-se reflexões sobre o caráter performático que atua em determinados campos dessa escrita teatral, que remete ao julgamento das ações históricas e sociais do passado no presente do contexto de produção. A partir da restauração da memória, este trabalho tece considerações sobre a passagem do luto iliádico para a obra, por meio da intertextualidade, tentando demonstrar a atualidade da temática da perda no contexto pós-ditatorial latino-americano. O processo de construção do texto dramático é examinado à luz da teoria da tradução teatral, que se move pelas rupturas de espaço e tempo, mediações de culturas heterogêneas e determinação do lugar de enunciação. Articula-se o sentido político da obra em questão com uma revisão do papel da democracia em contexto específico do texto dramático. |