Orientação para o Mercado e Eficiência: Aplicações ao Segmento Supermercadista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Simone Regina Didonet
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/CSPO-72NJ3P
Resumo: A discussão da presente tese centra-se em dois aspectos: propor a eficiência como uma medida alternativa de desempenho na relação com a orientação para o mercado; e explorar ações específicas da orientação para o mercado na relação com a eficiência. Neste contexto, verifica-se qual é a influência de cada um dos elementos constitutivos de tal prática nos níveis de eficiência dos supermercados localizados em Belo Horizonte, estado de Minas Gerais. Sem ignorar o entorno competitivo das empresas, optou-se também por verificar o impacto da turbulência de mercado, da intensidade competitiva e da turbulência tecnológica nos ditos níveis de eficiência, na presença dos fatores de orientação para o mercado. A abordagem teórica trata dos aspectos concernentes aos três construtos em análise: orientação para o mercado, ambiente competitivo e eficiência. A pesquisa é conclusiva descritiva e a metodologia é orientada para a análise quantitativa dos dados. A partir de um questionário aplicado aos gerentes dos supermercados, a análise envolveu a utilização de técnicas estatísticas uni e multivariadas, e da técnica DEA (Data Envelopment Analysis), esta última para obter os níveis de eficiência das empresas. Um modelo de Regressão Tobit é empregado para verificar quais são os fatores da orientação para o mercado e do ambiente competitivo que influenciam a eficiência. Os resultados mostram que não o construto como um todo, mas, sim, ações específicas de geração de inteligência, de disseminação de inteligência e de implementação de resposta influenciam positivamente os níveis de eficiência, o que não aconteceu com a concepção de resposta, que mostrou influência negativa. Quanto às variáveis ambientais, a intensidade competitiva revelou influência positiva nos níveis de eficiência, a turbulência de mercado influiu negativamente e a turbulência tecnológica não se mostrou significativa na relação. Os resultados também confirmam a eficiência como uma medida adequada na relação com a orientação para o mercado. Mostra-se, assim, que é possível estabelecer a conversação entre dois pólos teóricos aparentemente divergentes: um representado pela orientação para o mercado e sua perspectiva comportamentalista ou filosófica e o outro representado pela eficiência, de natureza essencialmente técnica.