Análise da morfologia urbana e caracterização dos vetores de expansão nas capitais regionais da região de influência de Belo Horizonte (2000-2010)
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil IGC - DEPARTAMENTO DE CARTOGRAFIA Programa de Pós-Graduação em Análise e Modelagem de Sistemas Ambientais UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/33839 |
Resumo: | Em Minas Gerais, as cidades médias se desenvolveram com mais intensidade a partir de planos do governo do Estado que já se atentava na década de 1970 para a necessidade de uma articulação urbana mais efetiva. Nesse contexto, um conjunto específico de cidades médias também consideradas capitais regionais e/ou polos regionais por conta da maior capacidade de absorção de fluxos demográficos e socioeconômicas, se consolidaram estabelecendo dinâmicas e relações próprias com outras cidades de suas regiões. No campo dos estudos urbanos, as pesquisas relacionadas à morfologia urbana funcional e periferização ganharam força nos últimos anos devido à necessidade de se compreender as dinâmicas intraurbanas e os processos de expansão horizontal das cidades. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é identificar e compreender a morfologia urbana funcional e as características territoriais, socioeconômicas e demográficas dos vetores de expansão urbana periférica dos distritos sede das capitais regionais de Minas Gerais (Divinópolis, Governador Valadares, Ipatinga - Coronel Fabriciano - Timóteo, Juiz de Fora, Montes Claros, Teófilo Otoni, Uberaba e Varginha) entre 2000 e 2010. Os métodos utilizados nesta pesquisa estão diretamente relacionados com técnicas e ferramentas de sensoriamento remoto, geoprocessamento, estatística espacial (estimador Kernel) e modelagem espacial. Os procedimentos se referem à manipulação e análises de dados e de informações geográficas, socioeconômicas, territoriais, topográficas e hidrográficas, de infraestrutura urbana e de uso e cobertura do solo das sedes das capitais regionais mineiras. A partir de alguns dos resultados, observou-se que o grupo de cidades analisadas é bastante heterogêneo no que se refere às características socioeconômicas e espaciais, o que acabou imprimindo diferentes configurações funcionais e distintos ritmos no crescimento horizontal e periférico entre 2000 e 2010. Todavia, algumas similaridades também foram notadas. De modo geral, percebe-se que a morfologia funcional das capitais das regiões mais desenvolvidas do estado possui uma dinâmica comercial intraurbana mais intensa que a das capitais que estão em regiões menos desenvolvidas. Para a expansão urbana horizontal, nota-se a predominância de periferias contínuas às manchas urbanas principais de seus distritos sede, bem como uma maior organização desses espaços se comparada à expansão urbana de décadas anteriores. |