Sintonias entre as artes: a figura do fauno da Antiguidade para a Modernidade em L'Après-midi d'un faune, via Mallarmé, Manet e Nijinsky
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-8BFMDM |
Resumo: | Esta dissertação possui duplo intento. Por um lado, ambiciona tocar o complexo universo poético de Stéphane Mallarmé por uma de suas mais refinadas composições, porém menos estudadas pela crítica contemporânea brasileira: L'Après-midi d'un faune (1876). Por outro lado, visa discutir as inter-relações (ou 'sintonias') que podem ser percebidas entre a referida obra do escritor francês e os desenhos de Édouard Manet elaborados para ilustrá-la, bem como a peça coreográfica criada por Vaslav Nijinsky (1912) acerca da mesma temática do poema mallarmaico, a qual inclusive toma-lhe emprestado o título. E, na medida em que a mitologia dos gregos e romanos antigos constitui uma fonte de inspiração decisiva para todas essas obras, ela é abordada neste trabalho quanto à sua parte menos honrosa, a de seres secundários cuja representação beira o grotesco e o monstruoso, e da qual sobrevive a intrigante figura de um fauno que, sob a aparência de músico, dançarino, pintor ou poeta, vem caçar suas ninfas em plena modernidade. Assim, problematizando tanto o diálogo entre as artes - notadamente entre a poesia e as artes visuais - quanto aquele que pode ser estabelecido entre Antigüidade e Modernidade, passando não só por uma estética do 'belo' mas, sobretudo, por uma estética do 'feio', esta dissertação não encerra mais que um fim analítico de cada peça em particular e comparativo em sua essência. |