O cânone via tradução: dos concretos aos contemporâneos
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-894H62 |
Resumo: | Esta tese relaciona dois momentos recentes da trajetória, na literatura brasileira, da prática tradutória em sua associação com a prática poética, bem como a atuação das duas gerações que os representam, a concretista e contemporânea, a fim de investigar, tendo em vista os diálogos estabelecidos, via tradução, entre poéticas e poetas de diferentes tempos e nacionalidades, os reflexos dessas atuações nas configurações canônicas vigentes nos dois momentos. Partindo do pressuposto de que uma dos traços mais marcantes do legado de Augusto e Haroldo de Campos é a defesa da visibilidade do tradutor, examina-se, no caso de um grupo de dez poetas-tradutores tomados como representantes do modo contemporâneo de traduzir, um conjunto de seus textos - entrevistas, depoimentos, notas, ensaios explicativos e teóricos - nos quais essa visibilidade se manifesta, procurando delinear a partir daí o modelo, sempre em contraste com o concretista, da atuação contemporânea. Revela-se então uma forma de ação que, apoiada, tal como no caso dos irmãos Campos, na tradução como dispositivo operatório de diálogos, mas liberada dos compromissos com um programa e com uma estética grupal, típicos da atuação de viés vanguardista dos concretos, instaura mecanismos diferenciados de funcionamento do campo literário e gera configurações canônicas marcadas pela maleabilidade, pela diversidade, pela mescla e pela transnacionalidade |