Perfil sanitário de asininos errantes do nordeste brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Rebeca Jéssica Falcão Câmara
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil
VET - DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal
UFMG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/1843/44807
Resumo: A anemia infecciosa equina, a arterite viral equina, a febre do Nilo ocidental, as encefalomielites equinas leste, oeste e venezuelana, as herpesviroses equinas e o mormo são doenças infecciosas que acometem os membros da família Equidae (equinos, asininos e muares). A maioria dos estudos de prevalência dessas doenças foi conduzida em equinos (Equus caballus), com pouca informação comparativa sobre a infecção nas outras espécies da família, como os asininos (jumentos). O Brasil possui uma das maiores populações de jumentos (Equus asinus) do mundo, concentrada principalmente na região nordeste, sendo que muitos deles vivem de forma errante ou abandonados, com status sanitário desconhecido. O presente trabalho teve por objetivo pesquisar através de métodos sorológicos e moleculares a presença do Equine infectious anemia virus (EIAV), do Alphaarterivirus equid, o West nile virus (WNV), Eastern equine encephalitis vírus (EEEV), Western equine encephalitis virus (WEEV), Venezuelan equine encephalitis vírus (VEEV) e dos Equine herpesvirus (EHV), além do mormo em asininos errantes do nordeste brasileiro. Os resultados encontrados, na população estudada, demonstraram que os asininos não estão infectados pela Burkholderia mallei e VEEV, porém os agentes EIAV, EHV, EEEV, WEEV, Alphaarterivirus equid e WNV estão circulando em algumas regiões do nordeste. Esse é o maior estudo feito para essas oito agentes em asininos no mundo, e permite avaliar o impacto dessa espécie como hospedeira natural dos respectivos agentes infecciosos nesta região do Brasil.