Farinha da casca de maracujá associada ao exercício físico no controle da lipidemia de ratas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Lima, Hessel Marani
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
DCA - Programa de Pós-graduação
UFLA
BRASIL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/2988
Resumo: Este trabalho foi realizado com o objetivo de analisar fisicamente os frutos e física e quimicamente o resíduo agroindustrial (casca) de três espécies de maracujá: maracujá amarelo doce (MAD) (Passiflora alata curtis), maracujá amarelo azedo (MAA) (Passiflora edulis f. flavicarpa) e maracujá roxo azedo (MRA) (Passiflora edulis sims). Dentre essas espécies, escolheu-se a mais indicada para a produção de farinha da casca do maracujá (FCM), que foi a espécie MAA, aplicada no experimento "in vivo", investigando-se o efeito de seu consumo, associado ou não a um programa de 60 dias de exercícios físicos (natação), na busca do controle dislipidêmico de ratas Fisher. Dentre as espécies de maracujá, analisaram-se peso do fruto, diâmetros equatorial (E), longitudinal (L) e espessura do mesocarpo e ou "espessura da casca", peso da semente, peso da polpa e peso da casca. Das farinhas da casca de maracujá analisaram-se: umidade, proteína, extrato etéreo, fibras, cinzas, fibra detergente ácido (FDA), fibra detergente neutro (FDN), hemicelulose, pectina e fibra alimentar (total, solúvel e insolúvel). Os animais experimentais foram alimentados com dietas hipercolesterolêmicas. Para esses animais, realizaram-se as seguintes análises: a) séricos e sorológicos (glicose, CT, HDL-c, LDL-c, VLDL-c, TAG), b) teciduais hepáticos (CT, TAG e lipídios totais) e c) peso hepático e excreção fecal. Os principais resultados demonstraram: a) a espécie MAA como a mais indicada para a produção de FCM; b) o consumo da farinha da casca do maracujá apresentou melhor relação HDL/(LDL-c + VLDL-c) em animais que consumiram dietas hipercolesteroêmicas; também foi responsável por níveis mais elevados de HDL-c em animais que consumiram FCM, bem como mostrou-se eficiente em aumentar o volume fecal; c) o exercício físico mostrou-se efetivo na elevação de lipoproteína de alta densidade (HDL-c) e na manutenção de um menor peso hepático e d) parâmetros, como CT (sorológico e hepático), LDL-c e glicose sérica, não foram influenciados pelo consumo de farinha da casca do maracujá ou pela prática de exercícios físicos.