Liberação de potássio em latossolos tratados com resíduos orgânicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Oliveira, Waldete Souza Japiassu de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
DCS - Programa de Pós-graduação
UFLA
BRASIL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/3846
Resumo: A taxa de liberação de K varia de um resíduo orgânico para outro e se mostra dependente do grau de humificação, da composição química e do teor e das formas de K no material estudado. Este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar o potencial e a dinâmica de liberação de potássio de diferentes resíduos e adubos orgânicos incubados em amostras de areia e de latossolos. O experimento foi conduzido no Departamento de Ciência do Solo/UFLA, no Laboratório de Estudo da Matéria Orgânica do Solo (Lemos), de julho de 2007 a abril de 2008. Foram utilizados os seguintes resíduos/adubos orgânicos: lodo de esgoto de origens industrial e residencial, esterco de galinha, esterco de suíno, esterco de codorna, esterco de eqüino, esterco de bovino, composto de lixo, substrato orgânico comercial, turfa e composto orgânico. Os resíduos foram incubados em amostras de areia lavada com solução ácida, de um Latossolo Vermelho Amarelo e de um Latossolo Vermelho distroférrico. A incubação se estendeu por 270 dias e os materiais testados foram acondicionados em colunas de PVC, a fim de se avaliar a liberação de K, por meio da quantificação dos teores de K liberados em coletas, a cada 15 ou 30 dias, de lixiviados dos diferentes materiais orgânicos incubados. O processo de liberação do K é dividido em duas fases distintas: uma de aproximadamente 30 dias, com liberação intensa e outra mais lenta, na seqüência, observando-se a tendência de redução e estabilização das quantidades de K liberadas. Os resíduos/adubos orgânicos apresentaram diferentes padrões de liberação do K, de modo que o esterco de eqüino, esterco de codorna, esterco de galinha e substrato orgânico foram os resíduos que liberaram K as maiores quantidades de K. As quantidades de K liberadas nos lixiviados são reguladas pelos teores totais e solúveis de K nos materiais orgânicos.