Crescimento e nutrição fosfatada do feijoeiro em função da aplicação de fosfito via radicular e foliar
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
DCS - Programa de Pós-graduação UFLA BRASIL |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/3711 |
Resumo: | O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito do fosfito fornecido via radicular e foliar, em comparação ao fosfato, sobre o crescimento e nutrição fosfatada de plantas de feijoeiro. Três experimentos, em delineamento inteiramente casualizado, foram conduzidos em solução nutritiva. No primeiro experimento, os tratamentos foram arranjados em fatorial 5 x 2, sendo cinco concentrações de fósforo na solução nutritiva: 0,5; 10; 20; 30 e 60 mg L-1 e duas formas de fósforo: fosfito (Phi) e fosfato (Pi), com quatro repetições. No segundo experimento, os tratamentos foram constituídos por cinco proporções de Pi:Phi em solução nutritiva: 100:0, 25:75, 50:50, 75:25 e 100:0, com cinco repetições. No terceiro experimento, os tratamentos foram arranjados num fatorial 2 x 3 x 2, combinando-se duas concentrações de fosfato na solução nutritiva (1,5 mg L-1 = baixo fósforo e 20 mg L-1 = fósforo adequado), três produtos de aplicação foliar: KH2PO3 (fosfito monobásico de potássio), KH2PO4 (fosfato monobásico de potássio) e KCl (cloreto de potássio) como testemunha e dois tratamentos referentes ao número de aplicações (aplicação única, no surgimento do primeiro trifólio e duas aplicações: uma no surgimento do primeiro trifólio e a outra aplicação no pré-florescimento), com quatro repetições. Na época do pré-florescimento do feijoeiro, avaliaram-se a atividade in vivo da fosfatase ácida (AFA), os teores solúveis Pi (fósforo inorgânico), Po (fósforo orgânico) e Pts (fósforo total) (exceto no experimento 1) e os teores de fenóis totais e lignina (exceto no experimento 3) nas folhas recém-maduras do feijoeiro. Na mesma época, foram obtidos a matéria seca da parte aérea (MSPA), e a matéria seca de raízes (MSR), os teores e o acúmulo de P total nestes tecidos, a translocação (exceto no experimento 3) e a eficiência de utilização de P (EUP). Além dessas variáveis, no experimento 3, determinaram-se também a relação raiz:parte aérea e a área foliar. Os resultados mostraram que as plantas cultivadas com fosfito como única forma de P ou em elevadas proporções de Phi na solução nutritiva apresentaram redução drástica na MSPA e MSR, refletindo em valores desprezíveis para o acúmulo de P nesses tecidos e baixa EUP. Da mesma forma, a AFA apresentou decréscimo com o aumento das proporções de Phi, enquanto os teores de Pi solúvel diminuíram. Os tratamentos de aplicação foliar sob suprimento adequado de P, não afetaram a MSPA, MSR, AF, AFA, EUP e a relação raiz parte:aérea. Contudo, sob baixa disponibilidade desse nutriente, a aplicação de Phi foliar teve efeito negativo sobre estas variáveis. Independentemente do nível de fosfato na solução e do número de aplicações, os teores e o acúmulo de P total nos tecidos da parte aérea e raízes, bem como as frações de P solúveis nos tecidos frescos das folhas do feijoeiro, foram pouco afetados pelos tratamentos de aplicação foliar. Concluiu-se que o fosfito não foi capaz de substituir o fosfato na nutrição fosfatada de plantas de feijoeiro; na ausência de fosfato, o fosfito em baixas concentrações na solução nutritiva foi tóxico às plantas de feijoeiro, contudo, sob suprimento adequado de Pi, esse efeito foi pouco pronunciado. Da mesma forma, o efeito negativo do fosfito aplicado via foliar só se manifestou em condições de deficiência nesse nutriente. |