Eficiência simbiótica de estirpes de bactérias fixadoras de nitrogênio em feijoeiro e sua tolerância a acidez e alumínio in vitro
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
DCS - Departamento de Ciência do Solo UFLA BRASIL |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/3580 |
Resumo: | O feijão (Phaseolus vulgaris L.) é uma das leguminosas mais cultivadas e consumidas pela população brasileira. A simbiose desta espécie hospedeira com bactérias fixadoras de nitrogênio pode aumentar a produção, substituindo os fertilizantes nitrogenados e diminuindo os custos de produção. O objetivo deste trabalho foi avaliar novas estirpes de rizóbio eficientes no processo de fixação biológica de nitrogênio de solos de diferentes usos da terra da região Amazônica, em simbiose com o feijão; compará-las com uma das estirpes atualmente recomendadas para produção de inoculante comercial (CIAT 899) para a cultura do feijoeiro e avaliar sua tolerância a acidez e alumínio "in vitro". O experimento foi conduzido em vasos de Leonard, em casa de vegetação. O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado, com 20 tratamentos (18 estirpes e duas testemunhas sem inoculação sem e com nitrogênio mineral) e 5 repetições. Portanto, as estirpes que obtiveram os melhores resultados no ensaio de casa de vegetação foram avaliadas quanto sua tolerância a acidez e alumino "in vitro". No ensaio para a avaliação da eficiência da fixação biológica de nitrogênio, a inoculação com as estirpes 3K, 342k (Mesorhizobium sp.) e 10K (Mesorhizobium loti) proporcionaram maior crescimento das plantas, maior nutrição de nitrogênio e boa nodulação no experimento de Vaso de Leonard quando comparadas com a estirpe recomendada como inoculante e a testemunha nitrogenada. No ensaio para avaliar a tolerância a pH as estirpes mostraram-se tolerantes à acidez quando avaliadas em meio de cultura líquido. Já no ensaio com Al3+ as concentrações acima de 1 cmolc L-1 Al3+ inibiram o crescimento das estirpes testadas. Apesar da estirpe 10K apresentar tolerância à acidez, ela mostrou-se sensível à presença de alumínio no meio de cultura. Pode-se constatar que estas estirpes apresentam um grande potencial para novos testes em casa de vegetação e á campo. |