Resistência ao cisalhamento e compressibilidade de um Latossolo sob diferentes usos e manejos.
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
DCS - Programa de Pós-graduação UFLA BRASIL |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/2145 |
Resumo: | A compactação do solo tem sido apontada como um dos principais processos de redução da produtividade de diversas atividades agrícolas. Dentre as atividades afetadas, as que mais sofrem com esse problema são as que preservam a estrutura do solo, ou seja, as que não implicam em ter o preparo do solo anual. As pastagens e o plantio direto de milho se enquadram nessa realidade, pois, na maioria das vezes, as operações de revolvimento do solo nessas atividades ocorrem em função da compactação superficial do solo, seja pelo pisoteio animal ou pelo tráfego de maquinas, sem o controle da umidade. A utilização dos modelos de capacidade de suporte de cargas para auxiliar na prevenção ou na identificação de manejos mais resistentes ou susceptíveis à compactação dos solos é uma metodologia testada e consolidada. No entanto, a resistência ao cisalhamento dos solos agrícolas e seus parâmetros podem auxiliar e somar às metodologias utilizadas na atualidade. Este estudo foi realizado com os objetivos de: a) gerar modelos de capacidade de suporte de carga para os diferentes manejos de um Latossolo Vermelho-Amarelo; b) identificar, por meio do uso dos modelos de capacidade de suporte de carga o manejo mais suscetível e mais resistente à compactação; c) desenvolver envoltórias de resistência ao cisalhamento e obter seus parâmetros para os diferentes sistemas de manejo de um Latossolo Vermelho-Amarelo; d) comparar as envoltórias de resistência ao cisalhamento e propor melhor utilização do solo baseado nestes manejos. O estudo foi conduzido, no período de fevereiro de 2006 a fevereiro de 2007, no município de Passos, MG, à latitude de 19ºS e longitude 43ºW de Greenwich. As áreas do estudo encontram-se a uma altitude média de 700 m, com temperatura média anual de 19ºC, precipitação média anual de 1.709,4 mm e declividade média de 6%. Foram avaliados sete manejos no solo em estudo, sendo: pastagens irrigadas antes (1) e após (2) o pisoteio animal, pastagens não irrigadas antes (3) e após (4) o pisoteio animal, corredor de acesso aos piquetes (5), plantio direto de milho (6) e mata nativa (7). As amostras indeformadas foram utilizadas no ensaio de compressão uniaxial e nos ensaios de resistência ao cisalhamento. Determinaram-se também textura, matéria orgânica, capacidade de campo e ponto de murcha permanente. Os manejos pastagem irrigada e não irrigada, antes do pisoteio animal, geraram modelos de capacidade de suporte de cargas semelhantes e não alteraram a estrutura do solo. Os manejos pastagem irrigada após pisoteio, pastagem não irrigada após pisoteio, plantio direto de milho e corredor de acesso aos piquetes geraram modelos de capacidade de suporte de cargas semelhantes e alteram a estrutura do solo. As pastagens que sofreram o pisoteio animal apresentaram maior resistência ao cisalhamento. De forma geral, a presença de matéria orgânica aumentou a resistência ao cisalhamento. Os ensaios de resistência ao cisalhamento realizados em amostras com maior umidade avaliaram a estrutura do solo de modo semelhante aos modelos de capacidade de suporte de cargas.O ângulo de atrito interno foi mais eficiente para determinar maior ou menor resistência ao cisalhamento em solos agrícolas. |