Níveis de fósforo disponível e cálcio em rações suplementadas com fitase para frangos de corte na fase de oito a 35 dias de idade
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
DZO - Programa de Pós-graduação UFLA BRASIL |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/1908 |
Resumo: | O interesse pelo estudo do fósforo na nutrição animal deve-se à sua essencialidade no metabolismo e ao seu alto preço no mercado, o que contribui para elevar os custos finais das rações. Além do fósforo, o cálcio é de suma importância no metabolismo animal, principalmente na formação óssea. Cálcio e fósforo interagem, de forma que o excesso ou a diminuição de um pode afetar a utilização do outro pelo animal. Dessa forma, foram conduzidos dois experimentos, utilizando pintos de corte da linhagem COBB, no período de 8 a 35 dias de idade, para avaliar o efeito da redução dos níveis de cálcio e fósforo disponível (Pdisp), em rações suplementadas com 500 FTU da enzima fitase/kg (Ronozyme P5000®) sobre desempenho, teor de cinzas na tíbia, energia metabolizável (EMAn), digestibilidade da matéria seca (CMDS) e da proteína bruta (CMAPB). Foram utilizados 1.404 pintos de corte, em quatro repetições de 27 aves cada (experimento 1 - desempenho) para a avaliação de consumo de ração, ganho de peso, conversão alimentar e percentagem de cinzas na tíbia. No experimento dois, conduzido simultaneamente ao de desempenho, um total de 390 aves foram transferidas para uma sala de metabolismo, para a determinação da EMAn e dos CDMS e CMAPB, em seis repetições de cinco aves cada. Nos experimentos, foi utilizado um delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 4 + 1 e os tratamentos foram constituídos de três níveis de Pdisp (0,375%, 0,325% e 0,275%) e quatro níveis de cálcio (0,85%, 0,75%, 0,65% e 0,55%), em que as rações foram suplementadas com a fitase, mais uma ração controle, sem fitase, a base de milho e farelo de soja, formulada com 0,425% de Pdisp e 0,85% de Ca e demais níveis nutricionais recomendados pelas tabelas brasileiras. No experimento 1, não foi observada diferença significativa (P>0,05) em nenhuma das características de desempenho avaliadas e na porcentagem de cinzas ósseas, quando comparadas às aves que receberam o tratamento controle. Não houve interação (P>0,05) dos níveis de Pdisp e de cálcio sobre o desempenho e a percentagem de cinzas ósseas. Em relação ao desempenho, é possível a redução dos níveis de cálcio e Pdisp para os menores níveis estudados, 0,55% e 0,275%, respectivamente. Porém, tal redução afeta a mineralização óssea. Portanto, os níveis mais adequados para atender ao desempenho e à mineralização óssea são de 0,65% e 0,325% de cálcio e Pdisp, respectivamente. O segundo experimento seguiu os resultados encontrados em relação à mineralização óssea no experimento 1, em que os níveis de cálcio e Pdisp podem ser reduzidos a até 0,65% e 0,325%, respectivamente, ainda apresentando semelhanças quando comparados ao tratamento controle. Houve diferença significativa (P<0,05) entre os níveis isolados de cálcio e Pdisp para o CDMS, e interação dos níveis de cálcio e Pdisp das rações para EMAn e CMAPB. Conclui-se que, para essa fase de criação, quando utilizado 500 FTU de fitase/kg de ração, os níveis de cálcio e Pdisp da ração podem ser reduzidos para 0,65 e 0,325%, respectivamente, sem afetar o desempenho e a porcentagem de cinzas ósseas, apresentando bons resultados para a EMAn, o CDMS e o CMAPB. |