Estratégias para recomendação de linhagens de feijoeiro avaliadas em diferentes ambientes
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
DBI - Departamento de Biologia UFLA BRASIL |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/4394 |
Resumo: | O presente trabalho foi conduzido com os objetivos de verificar se o desempenho de linhagens de feijoeiro de diferentes hábitos de crescimento é dependente dos níveis de fertilizantes empregados e de diferentes densidades de semeadura; estimar as interações das linhagens com os sistemas de manejo e verificar se é possível identificar linhagens mais estáveis e adaptadas aos sistemas de cultivo empregados. Para isso, foram conduzidos experimentos em seis ambientes (safras e locais), no período de novembro de 2006 a fevereiro 2008. Em cada ambiente foram conduzidos nove experimentos, resultantes da combinação de três doses de fertilizantes e três densidades de semeadura. Foram utilizadas as linhagens Ouro Negro, Pérola, BRSMG Talismã e BRSMG Majestoso, que apresentam hábito de crescimento tipo III; as linhagens BRS Horizonte, IAPAR 81, BRS Supremo, Carioca MG e BRS Valente, de hábito de crescimento tipo II e as linhagens BRS Radiante e CNFRJ 10564, que apresentam hábito de crescimento tipo I. As doses de fertilizantes utilizadas por ocasião da semeadura foram 0, 300 e 600 kg ha-1 da formulação de NPK 8-28-16 e em cobertura 0, 100 e 200 kg ha-1 de sulfato de amônio, respectivamente, aos 20 dias após a emergência. As densidades de semeadura foram de 10, 15 e 20 sementes por metro linear. O delineamento experimental empregado foi o de blocos casualizados, com três repetições. As parcelas foram compostas de três linhas de 3,0 m de comprimento, com espaçamento entre linhas de 0,5 m. Foram realizadas as análises de variância individuais e conjuntas, utilizando a produtividade de grãos em kg ha-1 e estimadas a adaptabilidade e a estabilidade das linhagens pela metodologia proposta por Nunes et al. (2005). Para a estimativa do risco de adoção das linhagens foi utilizada a metodologia proposta por Annichiarico (1992). Verificou-se que: a variação nas doses de fertilizantes afeta mais a produtividade de grãos das linhagens que a variação nas densidades de semeadura; a resposta das linhagens ao aumento da densidade de semeadura e doses de fertilizantes varia com o ambiente em que são avaliadas e independe do hábito de crescimento das mesmas; as interações envolvendo as doses de fertilizantes e as densidades de semeadura foram expressivas, mostrando que é importante realizar os VCU em diferentes doses de fertilizantes e densidades de semeadura e a cultivar Ouro Negro, de grãos pretos, foi a mais adaptada e com menor risco de adoção. Entre as cultivares de grãos tipo carioca, se destacaram a Carioca MG e a BRSMG Talismã. |