Análise de grupos de compatibilidade vegetativa e marcadores RAPD em Colletotrichum lindemuthianum
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
DBI - Programa de Pós-graduação UFLA BRASIL |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/4390 |
Resumo: | O Colletotrichum lindemuthianum, agente causal da antracnose do feijoeiro, apresenta ampla variabilidade patogênica e genética, o que tem dificultado o desenvolvimento de cultivares resistentes. Este trabalho teve como objetivo estudar a variabilidade dentro e entre raças por meio de grupos de compatibilidade vegetativa e marcadores RAPD. Foram utilizados 47 isolados, pertencentes a várias raças, coletados em diferentes locais, hospedeiros e anos na recuperação de mutantes nit em meio mínimo (MM) + clorato de potássio. Mutantes nit são incapazes de utilizar o nitrato como única fonte de nitrogênio sendo usualmente utilizados em análises de compatibilidade vegetativa. Surgem espontaneamente quando isolados são cultivados em meio com clorato, análogo tóxico do nitrato. Em seguida, os mutantes foram submetidos à classificação fenotípica, sendo identificados como nit1, nit3 e nitM. Foram obtidos 295 mutantes, sendo 279 mutantes ni3, 15 mutantes nit1 e um nitM. Nos testes de complementaridade, foram obtidos 45 VCGs. Seis isolados foram auto-incompatíveis, houve complementaridade entre mutantes nit3 de diferentes isolados e observou-se freqüência de reversão de 4,41%. Para a análise de marcadores RAPD, foram utilizados 18 primers que amplificaram um total de 111 bandas polimórficas. Utilizando o coeficiente de Sorensen-Dice, obtiveram-se as estimativas das similaridades genéticas que variaram de 0,42 a 0,97. O dendograma obtido pela análise de agrupamento permitiu identificar 18 grupos. As análises permitiram demonstrar a grande variabilidade existente dentro e entre raças desse patógeno. Não houve correlação entre VCGs e os agrupamentos obtidos por meio dos marcadores RAPD. |