Controle genético da reação do feijoeiro nas folhas e nas vagens à mancha-angular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Borel, Jerônimo Constantino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
DBI - Departamento de Biologia
UFLA
BRASIL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/4331
Resumo: Informações a respeito do controle genético da reação de plantas a patógenos são fundamentais em programas de melhoramento visando à resistência. Este trabalho objetivou obter informações a respeito do controle genético da reação à mancha-angular (Pseudocercospora griseola) nas folhas e nas vagens da linhagem de feijoeiro ESAL 686. Esta linhagem foi cruzada com as cultivares Jalo EEP 558 (resistente), Cornell 49-242 (resistente), AND 277 (resistente), Pérola (intermediária) e Carioca MG (suscetível). Foram obtidas as gerações F1, F2 e os retrocruzamentos (RC11 e RC21). Na safra da seca de 2009, os genitores, juntamente com as respectivas populações, foram avaliados quanto à reação à mancha-angular em condições de campo, na área experimental do Departamento de Biologia da UFLA, em Lavras, MG. A severidade da doença foi avaliada nas folhas e nas vagens. A avaliação nas folhas foi feita por meio de uma escala diagramática de nove graus e também por meio da porcentagem de área foliar necrótica (AFN) para o cruzamento ESAL 686 x Carioca MG. Estimou-se a correlação entre as notas de severidade e a porcentagem de área foliar necrótica nas folhas. Com as notas de severidade obtidas foram estimados componentes genéticos de média e variância para severidade em ambos os órgãos e também se analisou a segregação na geração F2 de alguns cruzamentos. Verificou-se que a avaliação da severidade da mancha-angular por meio de escala diagramática ou medição da área foliar necrótica fornece resultados semelhantes. O controle genético da reação a Pseudocercospora griseola nas folhas e nas vagens é devido a genes diferentes. Nas folhas, o controle é monogênico, com dominância do alelo que condiciona resistência, porém, devem estar presentes genes com efeito menor ou modificador. Nas vagens, é monogênico, com dominância do alelo que confere resistência. Os componentes de média e variância mostraram predomínio de efeitos aditivos. A herdabilidade para a reação à mancha-angular mostrou-se elevada. Esta, por sua vez, foi maior nas vagens do que nas folhas, o que indica que a avaliação nas folhas é mais difícil de ser realizada e é mais influenciada pelo ambiente.