Métodos de preservação de fungos potencialmente toxicogênicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Guimarães, Lucas Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
DCA - Programa de Pós-graduação
UFLA
BRASIL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/3137
Resumo: Os micro-organismos são fontes de muitos compostos de alto valor que são úteis a todos os seres vivos assim como para os seres humanos, plantas e animais. O isolamento e melhoramento de um micro-organismo são processos longos e caros, por isso é essencial preservar a característica obtida para não ser preciso passar por esses procedimentos mais uma vez. Os fungos são organismos eucariontes, aclorofilados, heterotróficos, geralmente filamentosos, obtêm seu alimento por absorção, podem ser macro ou microscópicos, propagam-se por meio de esporos e armazenam glicogênio como fonte de reserva. Os fungos ao contaminarem os alimentos podem produzir substâncias tóxicas tais como micotoxinas. A grande diversidade genética do Reino Fungi torna relevante a conservação de culturas fúngicas (micotecas) desde há muitos anos. Várias coleções de culturas de referência internacional são mantidas em diversos países. As metodologias mais adequadas para a preservação dos micro-organismos por períodos prolongados baseiam-se na redução do metabolismo até um nível de dormência artificial. Este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar três métodos de preservação de fungos (Castellani, repique contínuo e liofilização) potencialmente toxigênicos isolados a partir de alimentos, e identificar o melhor entre eles. As amostras foram obtidas no mercado varejista de lavras, fazendo parte da mesma alimentos não processados com sinais de deterioração (pêra, pêssego, castanha do pará e amendoim) e alimentos processados ainda dentro do prazo de validade (milho enlatado, linhaça, uva passas e amendoim). Os fungos obtidos foram isolados e identificados onde selecionou-se, apenas os fungos com potencial toxigênico obtendo um total de 12 fungos dos gêneros Aspergillus e Penicillium.Os isolados foram submetidos a três métodos de preservação (Castellani, repique contínuo e liofilização) avaliados a cada dois meses durante quatro tempos (8 meses) obtendo 100% de viabilidade durante os quatro tempos nos três métodos de preservação, porém obtendo uma variação em relação a preservação da produção de toxina e os métodos utilizados.