Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Beraldo, Antonio Fernando de Castro Alves
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Orientador(a): |
Magrone, Eduardo
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Banca de defesa: |
Oliveira Júnior, Lourival Batista de
,
Marques, Luciana Pacheco
,
Santos, Mônica Pereira dos
,
Queiroz, Fernanda Cristina Barbosa Pereira
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/125
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Resumo: |
Este trabalho analisa os resultados da Política de Cotas na UFJF, no período 2006- 2012, sob os aspectos de eficácia (atendimento às diretrizes da Resolução 05/2005) e de eficiência (medida pelo rendimento acadêmico dos ingressantes no período). Devido ao REUNI, as vagas na UFJF aumentaram de 1.700 (2006) para 3.000 (2012), por ano, e cerca de 16,6 mil candidatos ingressaram na UFJF neste período, sendo divididos em 3 grupos de cotistas: A (autodeclarados negros, vindos de escolas públicas), B (vindos de escolas públicas) e C (não cotistas). A conclusão foi que, em termos de eficácia, os resultados não foram satisfatórios: os percentuais de cotistas ingressantes ficaram abaixo do esperado (40% de cotistas ingressantes, contra 50% fixados na Resolução). Nos resultados por curso, os percentuais são muito diferentes. As vagas não ocupadas por cotistas (que não se candidataram em número suficiente ou foram reprovados no concurso) foram transferidas para os não cotistas que ocuparam 60% do total de vagas. Em termos de eficiência, o percentual de formandos foi maior entre os não cotistas (33%) do que entre os cotistas (22%); dos alunos que se formaram no período, 70% são não cotistas. O percentual de alunos que se evadiram foi de 19% (não cotistas) contra 16,5% (cotistas). Estavam ativos – permaneciam na UFJF -, em 2014, 48% dos ingressantes não cotistas, 61% de cotistas B e 63% de cotistas A. Foram feitos testes estatísticos não paramétricos entre os grupos, e verificou-se que, com referência ao IRA e ao Índice de Reprovação por Nota, cotistas B e não cotistas se equivalem, mas têm IRA superior, numérica e estatisticamente maior do que os cotistas A. No Índice de Reprovação por Infrequência, cotistas B tem os menores percentuais, seguidos dos não cotistas, e dos cotistas A, que tem os percentuais maiores. No entanto, verificou-se que o fator decisivo e determinante na avaliação da eficiência (rendimento acadêmico) é o tipo de escola do Ensino Médio, de onde vêm os ingressantes: quando vindos de escolas públicas federais tem medidas de rendimento acadêmico maiores ou equivalentes aos vindos de colégios particulares; cotistas vindos de escolas públicas estaduais e municipais tem medidas inferiores. |