As crônicas de Nina Horta: literatura e gastronomia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Fogaça, Renata Martins lattes
Orientador(a): Silva, Maria Andréia de Paula lattes
Banca de defesa: Pereira, Gabriel da Cunha lattes, Pereira, Édimo de Almeida lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF)
Programa de Pós-Graduação: -
Departamento: -
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/6527
Resumo: A proposta desta dissertação é analisar a estrutura e o estilo da escrita da cronista Nina Horta a partir da primeira publicação no Jornal Folha de São Paulo até a coletânea de suas crônicas publicadas no período de 1987 a 1995 e reunidas no livro Não é sopa: crônicas e receitas de comida, da editora Companhia das Letras. A relação entre a literatura e a gastronomia presente no livro se estrutura a partir da constatação de que se alimentar faz parte do cotidiano das pessoas, e este, por sua vez, é uma forma de alimento para a crônica. Para lograr tal objetivo, será realizado um histórico da crônica, apresentando sua trajetória e sua importância no Brasil e sua ligação com o jornal. Buscar-se-á estabelecer as transformações realizadas na tradicional coluna de culinária por Nina Horta a fim de aproximá-la da crônica. Pretende-se, também, mapear a forma com que a autora relaciona fatos e situações rotineiras a que todo ser humano está sujeito ao resgate e ao registro da memória coletiva. Para a pesquisa, os fundamentos teóricos sobre a crônica serão baseados em Antonio Candido, Jorge de Sá e Joaquim Ferreira dos Santos. Walter Benjamim, Maurice Halbwachs e Pierre Nora serão alguns dos teóricos estudados na busca de uma aproximação da memória coletiva.