Pessoas vivendo com HIV/aids: estudo sobre perfil dos diagnósticos de enfermagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Faria, Juliana de Oliveira lattes
Orientador(a): Silva, Girlene Alves da lattes
Banca de defesa: Bachion, Maria Márcia lattes, Arreguy-Sena, Cristina lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1996
Resumo: A epidemia de HIV/aids contínua a crescer, apesar das ações para deter a sua disseminação. A enfermagem, frente a esse quadro, tem a possibilidade de um fazer científico no sentido de viabilizar a assistência de enfermagem sistematizada para promoção do cuidado em pessoas com HIV/aids. Os objetivos do estudo são identificar os diagnósticos de enfermagem baseados na Taxonomia II da NANDA-I em pessoas com HIV/aids. Trata-se de um estudo descritivo. Utilizou-se para coleta de dados o instrumento de Barros (2002), fundamentado no Modelo de Horta e na teoria de Orem, e o processo de raciocínio clínico de acordo com Risner (1995) para identificação dos diagnósticos de enfermagem. Os dados coletados referem-se a 30 pessoas com HIV/aids hospitalizadas em um hospital de ensino de Minas Gerais, Brasil, e ao período de março a setembro de 2011. Para coleta de dados, foram utilizadas as estratégias de observação, consulta aos prontuários, entrevista e exame físico. A consolidação desses achados possibilitou a elaboração de 51 diagnósticos de enfermagem que foram classificados de acordo com a Taxonomia II da NANDA-I, dos quais os mais frequentes foram: proteção ineficaz, risco de infecção, risco de trauma vascular, hipertermia, mucosa oral prejudicada, insônia, mobilidade física prejudicada, déficit do autocuidado para o banho, risco de resiliência comprometida, comportamento de saúde propenso a risco, dor aguda, nutrição desequilibrada: menos que as necessidades corporais, entre outros. Ressalta-se ainda que se identificou no perfil socioeconômico e demográfico desses pacientes que não houve diferença quanto ao sexo, predominam os solteiros, com até o ensino fundamental incompleto, desempregados e afastados de suas atividades laborais.Acredita-se que este estudo possibilita pensar e (re) pensar a promoção do cuidado de pessoas vivendo com HIV/aids, tendo como base a Sistematização da Assistência de Enfermagem.