A política de alfabetização na rede municipal de Teresina: limites e possibilidades na atuação dos gestores
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado em Gestão e Avaliação em Educação Pública
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00111 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/13102 |
Resumo: | O presente trabalho foi desenvolvido no âmbito do Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação (PPGP) do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF). O estudo se propôs a analisar como os gestores escolares compreendem as políticas de alfabetização implementadas na rede municipal de Teresina. Assumimos como hipótese que existe uma incompreensão, por parte dos diretores sobre o ciclo de políticas de alfabetização da rede. Para verificarmos esse aspecto, utilizamos como evidências o monitoramento do processo de alfabetização realizado por meio do sistema SIGA-SEMEC que leva em consideração informações sobre o nível de escrita e leitura dos alunos. A partir desses dados, aplicamos um questionário, tendo como recorte as escolas da rede municipal de Teresina localizadas na Zona Norte, para verificar a compreensão dos gestores sobre as políticas de alfabetização e os seus processos de monitoramento e acompanhamento. Os dados foram analisados à luz do referencial teórico composto por autores como Magda Soares (2003, 2006, 2016), Paulo Freire (1987), Emília Ferreiro (1979, 1985), Lemle (1994), Morttati (2013), João Batista Araújo e Oliveira (2004) e, como subsidio teórico para proporcionar a análise do monitoramento, Januzzi (2009) e Sousa (2013) que discutem sentidos de alfabetização, políticas e programas de alfabetização em conjunto com elementos de monitoramento das políticas públicas. Os dados da pesquisa apontaram que existem, por parte dos diretores, dificuldades na compreensão da política, inseguranças na utilização do sistema SIGA-SEMEC e dúvidas na classificação dos alunos por níveis de leitura e escrita, assim como divergência dos professores, o que os leva a recorrer ao auxílio das superintendentes. Buscando meios de amenizar essa questão, propusemos um plano de ação relacionado à capacitação de gestores nos aspectos concernentes à alfabetização por intermédio de formações continuadas. |