Comunicação, Bioarte e Bioidentidades: discursos estéticos sobre as corporeidades contemporâneas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Ferreira, Hamilton de Paulo lattes
Orientador(a): Santana, Wedencley Alves lattes
Banca de defesa: Caravela, Gabriela Borges Martins lattes, Freitas, Rosana Pereira de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Comunicação
Departamento: Faculdade de Comunicação Social
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/232
Resumo: O crescente desenvolvimento no campo científico e tecnológico impulsiona a sociedade a viver de outra forma, trazendo para nossas vidas a assimilação tecnológica, em um momento que pode ser chamado de biocontemporaneidade, marcado pelas construções identitárias fortalecidas pela imagem do corpo, a bioidentidade. A presente pesquisa visa ressaltar os discursos biológicos da contemporaneidade presentes no movimento da Bioarte e sua relação de proximidade com as biotecnologias. Destas se utilizam métodos e técnicas a fim de construir propostas estéticas artísticas ligadas ao corpo e às suas fragmentações, que se espalham pelo contexto social criando novas possibilidades de subjetivação. A tríade arte, ciência e tecnologia alimenta os questionamentos sobre o cenário que ocupa o corpo frente às possibilidades por ele instaurados. A hipótese norteadora é a de que a fragilidade que apresenta o corpo nesse contexto, como matéria passiva, o coloca em evidência e crise simultaneamente, em um questionamento emergente sobre o assujeitamento na aderência às biotecnologias. Partindo da contextualização do corpo no século XX, aliada aos conceitos de Biopoder descritos por Michael Foucault, bem como à descrição de movimentos artísticos – como as performances e a Body Art – e aos novos meios – como o cinema e a fotografia – inaugurados nesse período, e à contextualização de artistas e obras inseridos no discurso bioartístico, constitui-se um panorama em que o corpo encontra-se sob uma nova ótica social e estética.